Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 1 (1000 A.C. – 1690 D.C.)

Neste post sequenciarei eventos importantes na história, que tem algum tipo de ligação com a maçonaria. Ele será dividido em quatro partes e será de constante atualização, de acordo com as pesquisas do autor do blog. As datas aqui informadas foram retiradas de livros maçônicos respeitados, o que pode causar controvérsias de acordo com as fontes de pesquisas tão abundantes na internet, que em alguns casos não tem embasamento histórico.

 

1000 A.C. – Nasce Hiram Abiff. A data exata é desconhecida.

967 A.C. – A construção do Templo de Salomão é iniciada, no Monte Moriá, onde Deus apareceu a Davi, Pai de Salomão.

960 A.C. – A construção do Templo do Rei Salomão é completada, após 7,5 anos de trabalho.

  • No mundo antigo, haviam muitas organizações que receberam o título de Antigos Mistérios, incluindo o Mistério de Mitra, os Mistérios de Elêusis (na Grécia) e os Druidas (na Grã-Bretanha). Estas associações tinham cerimônias secretas que alguns maçons têm procurado conectar a Maçonaria.

925 A.C. – O Templo de Salomão é saqueado pelo Faraó Sheshonq I.

715 A.C. – Numa Pompilius (segundo Rei de Roma) organiza trabalhadores romanos em vários Colegiados (Colégios Romanos dos Construtores ou Collegia Pificum). Ele atribui um para cada legião do exército para que armas romanas e as artes andassem de mãos dadas para as regiões periféricas do Império.

  • Os trabalhadores da pedra ou pedreiros são os mais numerosos por causa de seu uso em obras e construções com a finalidade de defesa e assim se tornam mais poderosos. Cada Colegiado tem pelo menos três membros. Eles usam suas ferramentas como símbolos e cuidam das viúvas e órfãos dos membros.

587 A.C. – O Templo do Rei de Salomão é destruído por Nabucodonosor II, Rei da Assíria.

582 A.C. – Nasce Pitágoras.

536 A.C. – Ciro, Rei dos Persas, apodera-se da Babilônia e ordena o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro e a reconstrução do seu templo. A obra porém foi interrompida e deu prosseguimento somente no reinado de Dario.

515 A.C. – No 6º ano do reinado de Dario, a construção do 2º templo foi finalizada, sendo conhecido como Templo de Zorobabel.

300 A.C. – Nasce Euclides – o matemático grego e geômetra que fundou uma escola em Alexandria. Conhecido como o “Pai da Geometria”.

168 A.C. – Antíoco Epifanes IV, Rei da Síria, saqueia e profana o Templo de Zorobabel, manda suspender os sacrifícios e oferece carne de porco sobre o altar e proíbe o culto a Jeová.

165 A.C. – Judas Macabeu, judeu ortodoxo, restaura e purifica o Templo de Jerusalém, em defesa do costume judaico e frente a costumes trazidos da Grécia.

64 A.C. – Conforme a Lei Julia, aprovada em 90 A.C. (Roma) são fechados os Collegia, por considerar que poderiam ser convencidos a votar em determinado candidato, convertidos em instrumentos de corrupção política.

44 A.C. – Herodes, O Grande, rei da Galileia, reconstrói o Templo, que passa a ser conhecido como o Terceiro Templo ou Templo de Herodes. A construção começou no 18º ano do reinado de Herodes. O edifício principal demorou 1,5 anos e os átrios 8 anos, mas o resto da obra somente terminou no tempo do procurador Albino (62-64 D.C.).

Ano 0 – Aqui foi a data definida para o início do calendário gregoriano (utilizado atualmente), de acordo com a bula papal Inter Gravissimas. Nesta bula papal, as gráficas ficavam proibidas de imprimir outros tipos de calendários, sob pena de excomunhão.

70 D.C. – Um soldado romano, contrariando as ordens de Tito, incendeia o 3º Templo, ficando destruído para sempre. Tito leva para Roma o Candelabro, a Mesa dos Pães da Proposta e os Livro da Lei, que podem ser vistos no Arco do Triunfo de Tito, em Roma.

79 D.C. – Em 1878 foi descoberto o Collegium de Pompéia que fora sepultado no ano 79 pela erupção do Vesúvio. Situado perto do Teatro Trágico e do Templo de Isis, era identificado como Loja por apresentar 2 colunas frente as portas e triângulos entrelaçados nos muros.

152 D.C. – Durante as escavações no antigo porto de Roma foi descoberta uma inscrição do ano 152 D.C. com os nomes dos membros da corporação dos bateleiros de Ostia.

286 D.C. – São Albano obteve autorização de Carausius, imperador britânico, que facultava aos pedreiros para efetuar um Conselho Geral denominado Assembléia. São Albano participou da Reunião iniciando a novos irmãos (Relatado nas Constituições Góticas de 926).

290 D.C. – O Imperador Diocleciano executa os pedreiros Claudius, Castorius, Sempornians, Nicostratus e Simplicius (aprendiz) por se recusarem a esculpir uma estátua ao deus pagão Aescuplapius. Vários anos mais tarde, ele também executa os pedreiros Severus, Severianus, Carpophorus e Victorius por se recusarem a prestar homenagem ao mesmo deus pagão. Estes quatro se tornam os “Santos Quatro Mártires Coroados” – santos padroeiros da arte operativa. (Santi Quattro Coronati).

  • Na época de Cristo, existem na Palestina três seitas religiosas – os essênios, os fariseus e os saduceus. Os essênios são os mais rígidos, com um código de moral elevado, uma cerimônia secreta e uma grande semelhança com as características da Maçonaria atual. Acredita-se que Cristo foi um membro dos essênios em seus anos de formação até à idade adulta, quando ele iniciou sua pregação em geral. Ele nunca falou nada contra os essênios, mas o fez contra os fariseus e saduceus.
  • Após a queda do Império Romano, muitos Colegiados migraram para a ilha de Como e preservaram a arte dos pedreiros. Mais tarde, eles surgem como os Construtores Comocine, para construir as muitas catedrais durante a Idade Média de 500 D.C. até 1390 D.C.

363 D.C. – O Imperador Juliano, cognominado apóstata da religião cristã, mandou reconstruir o Templo de Jerusalém, mas fracassou por causa das labaredas que surgiam dos alicerces.

643 D.C. – O rei lombardo Rotaris (governou entre 636-652), confirma por édito aos Magistri Comacini, privilégios especiais. Os Mestres Comacinos são considerados o elo perdido da maçonaria, mas não existe nenhuma evidencia documental. A Ordem foi fundada nas ruínas do Colégio Romano de Arquitetos e, na queda do Império Romano (478), refugiaram-se na ilha fortificada de Comacino, no Lago Como. Os Comacinos eram arquitetos livres, celebravam contratos e não estavam submetidos a tutelagem nem da Igreja e nem dos senhores feudais. O nome de Mestres Comacinos não derivaria do nome da cidade Como, porque seus habitantes são chamados Comensis ou Comanus; o nome de comacinos significaria Companheiros e também, existe o nome de comanachus (companheiro monge) sem referencia a cidade de Como.

674 D.C. – Na inauguração da Igreja de Wearmouth, nas Ilhas britânicas, construída pelo Comacinos, foi emitido um documento de apresentação com palavras e frases do Édito de 643 do rei lombardo Rotaris.

712 ou 817 D.C. – Por uma pedra gravada neste ano, sabe-se que a Guilda Comacina estava constituída por Mestres e Discípulos, obedeciam a um Grão Mestre ou Gastaldo, chamavam Lojas a seus locais de reunião, tinham juramentos, toques e palavras de passe, usavam aventais brancos e luvas, seus emblemas tinham esquadro, compasso, nível, prumo, arco, nó de Salomão e corda sem fim e reverenciavam os 4 Mártires Coroados.

899 D.C. – Durante o reinado progressista e cultural de Alfredo O Grande da Inglaterra (849-899), a corporação maçônica se estabelece sob formas mais regulares. A corporação dividiu-se em reuniões parciais denominadas lojas, dependendo todas de um poder central (hoje conhecida como Grande Loja) com sede em York, sendo o objetivo principal a construção de edifícios públicos e catedrais.

924 D.C. – Quase todas as antigas Obrigações estabelecem a aparição da Maçonaria Moderna na Inglaterra sob o reinado de Athelstan (895-940), neto de Alfredo O Grande. Athelstan foi um prudente legislador que trouxe paz ao país, construindo muitas Igrejas e castelos. Acredita-se que convocou uma reunião de maçons para estudar leis, regras e preços.

926 D.C. – A Segunda Assembléia da Fraternidade, conhecida pelas Tradições, foi convocada pelo Príncipe Edwin, irmão ou meio irmão do rei Athelstan, na cidade de York. Nesta Assembléia, conhecida também como Convento Maçônico de York, nasceram as Constituições Góticas com 15 artigos ; estas Assembléias continuaram por muitos séculos. A Antiga Constituição de York ou Constituição Legal das Lojas maçônicas da Inglaterra, conforme original em latim que se conserva na Grande Loja de York, tem 3 partes, sendo um preâmbulo em forma de oração, uma sumaria historia da arte de construir e os Estatutos da Loja com 16 artigos. Conforme outros autores, a data da Assembléia teria sido em 936. A Constituição Gótica foi utilizada como fonte por James Anderson na sua Constituição de 1723.

1020 D.C. – O documento Liber Honorantiae Cruitatis Papiro, descoberto em Pavia, antiga capital da Lombardia, enumera as obrigações a que estão sujeitos os grêmios.

1088 D.C. – Um grupo de pedreiros operativos na Alemanha estão se organizando. Eles são chamados de Steinmetzen (pedreiros em alemão) e alguns afirmam que eles são os precursores da maçonaria atual.

1136 D.C. – A igreja Melrose Abbey está em processo de construção. Maçons viajantes deixam suas marcas em algumas das pedras.

1215 D.C. – A Carta Magna é assinada por D. João, estabelecendo alguns direitos básicos para os homens livres e associados.

1248 D.C. – A Carta de Bolonha (Statuta Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamiis) é escrita em 8 de agosto, em latim, na Itália. Atualmente, este documento faz parte do acervo do Arquivo de Estado da Cidade de Bolonha. O arquivo que corresponde à “Carta de Bolonha” é integrado por documentos datados de 1254 e de 1256 e foi reproduzido integralmente e com fotografias do original em um livro intitulado  “Em Bolonha, Arte e Sociedade, desde suas Origens até ao Século XVIII” publicado em 1981 pelo Collegio dei Costruttori Edili di Bologna.

1271 D.C. – As Compagnonnage (Associações de companheiros) são organizadas na França. Existem sugestões de que eles são a base da Maçonaria moderna. Estas eram companhias de trabalhadores cristãos que se reuniam de acordo com sua própria doutrina e com um regulamento chamado DEVER. Foram responsáveis por construções de cidadelas no oriente médio.

1272 D.C. – Um Bispo de York, chamado Giffard, haveria sido Grão Mestre da Corporação de Construtores que construía a Abadia de Westminster. (Fonte: Histoire du Grand-Orient de France, de A. G. Jouaust).

1277 D.C. – O Papa Nicolas III concede aos Magistri Comacini a exclusividade para construir templos na cristandade, pelo que estes construtores receberam o nome de francmasons e, por desempenhar tão nobre missão, ficaram desobrigados do pagamento de impostos e servidão. Não existem documentos do fato.

1278 D.C. – O uso da palavra “lodge” aparece nos registros do Vale Royal Abbey.

1292 D.C. – Um documento usa a palavra Loja para designar a oficina de pedreiros (Fonte: As origens religiosos e corporativos da maçonaria, de P. N.).

1320 D.C. – Foi pago a um homem para que limpasse a Loja do Capítulo de Santo Estevão, Westminster. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati).

1321 D.C. – Foram gastos 2 xelins e 6 pences para reparar o empalhado do teto da Loja Caernarbom Castle (Fonte : Bernard B, Jones, Quator Coronati).

1326 D.C. – O Concílio de Avignon em seu Cânon XXXVII condena as Corporações de construtores, dizendo que os seus membros se reúnem uma vez por ano, obrigando-se por juramento à caridade e assistência mútuas, usam o mesmo traje e têm sinais característicos de reconhecimento. (Fonte : Nicola Aslan em História Geral da Maçonaria).

  • Os pedreiros que construíram a Catedral de York, comiam no interior de suas Lojas. (Fonte : Bernard B. Jones, Quator Coronati).
  • É construído o Westminster Hall pelos “citiens et masons de Londres”.

1334 D.C. – O Papa Bento XII ratifica a exclusividade dos Magistri Comacini de construir Igrejas e castelos, concedida em 1277 pelo Papa Nicolas III.

1350 D.C. – Num estatuto redigido em francês é mencionado o “mestre mason de frenche pêre” que é o equivalente anglo-francês aproximado de 2 expressões latinas: Scultptores lapidum liberarum (Londres 1212) e Magister lathomus liberarum petrarum (Oxford 1391). Esta expressão seria equivalente em português a um “mestre talhador de pedra franco”. O significado prende-se mais ao material trabalhado do que propriamente ao homem que trabalha.

  • Em uma Ata do Parlamento inglês, no reinado de Eduardo III, aparece o nome de Free-mason que trabalha a pedra de ornamentação, para diferenciá-lo do Roughstone mason, o pedreiro grosso. Era uma ordenança que estabelecia um salário máximo e outras disposições.
  • O Estatuto dos Trabalhadores é criado. Ela regula os salários dos trabalhadores. Ele também impede a escalada dos salários devido à escassez de trabalhadores experientes e da grande quantidade de obras disponíveis. Neste estatuto as palavras “Mason” e “Freestone” aparecem.

1354 D.C. – Na Carta de Edward III, rei da Inglaterra, permite-se que as Companhias de Francmasons elejam anualmente seus Vigilantes.

1356 D.C. – Henry Yevele e mais 11 pedreiros livres foram até o Prefeito de Londres levando o esboço de um Estatuto para a formação de uma sociedade fechada de pedreiros. Este Estatuto foi aprovado e a sociedade formada. Os regulamentos dos pedreiros de Londres são criados e este regula os comércios do período da construção. Ele não contém nenhuma menção a grupos organizados de trabalhadores, mas tem os primeiros registros de aprendizagem.

1360 D.C. – 13 Xerifes são ordenados pela Coroa para enviar 568 pedreiros para trabalhar no Castelo de Windsor.

1370 D.C. – O Regulamento dos Construtores de Catedrais de York é criado. Ele é escrito em Inglês Arcaico e contém as palavras “Mason” e “Masoun”.

1375 D.C. – A Mason´s Company of London é representada no Court of Common Council. Deve ter demorado alguns anos para ter direito a essa representação.

1376 D.C. – Os Maçons e o Mason Company of London já existem, provavelmente como corporações de ofício (Craft). O primeiro uso conhecido da palavra “Freemason” é registrado no Letter Book H da cidade de Londres, datada de 9 de agosto.

1378 D.C. – Nasce Christian Rosenkreutz, fundador da Ordem Rosacruz.

1390 D.C. – O Poema Regius ou Manuscrito, (também conhecido como Manuscrito Halliwell) é escrito ou copiado a partir de manuscritos mais antigos. Ele é escrito em Inglês Arcaico e acredita-se ser baseado na “Instructions for a Parish Priest or Urbanitas”, um livro de instruções sobre comportamento e higiene. Composto de 794 versos com rima emparelhada que tratam de como os mistérios maçônicos eram praticados na Inglaterra do Século XIV. Atualmente o manuscrito encontra-se no Museu Britânico, transferido da biblioteca real em 1757 por doação do rei Jorge II.

1400 D.C. – O inventário da Masons’ Lodge at York Minster contém duas ilustrações pintadas com tema maçônico, muito parecido com os painéis dos graus simbólicos utilizados atualmente.

1425 D.C. – O Manuscrito de Matthew Cooke é escrito. Diferente da maioria das antigas constituições, que eram escritas em bobinas, o manuscrito de Cooke foi escritas em folhas de papel velino, com 112mm de altura por 86mm de largura encadernadas em um livro, ainda mantendo sua capa original em carvalho. O manuscrito foi publicado por R. Spencer, em Londres, em 1861 e foi editado pelo Sr. Matthew Cooke – por isso o nome dado ao documento.

1429 D.C. – A frase “maçons da loja” é mencionada nos registros da Catedral de Canterbury.

1430 D.C. – Um regulamento é decretado confirmando a antiga forma e costume de formar aprendizes.

1436 D.C. – Na Biblioteca Bodleian, creditada como a Biblioteca em atividade mais antiga do mundo (Oxford, Inglaterra) existe um manuscrito, supostamente escrito pelo rei Henrique VI (1421-1471) e copiado fielmente por John Leyland sobre “Perguntas e respostas referentes ao mistério da maçonaria”. Fala do cálculo aplicado a construção de edifícios, manifesta que a Ordem teve seu início no Oriente e que foi trazida ao Ocidente pelos fenícios; chegou a Inglaterra da França onde tinham chegado iniciados da Grande Loja de Crotona, fundada por Pitágoras. Ao que parece, as perguntas representam o exame de um maçom.

  • O rei Henrique VI (1421-1471) e os nobres da corte teriam sido iniciados na Fraternidade em 1442. A data de emissão do manuscrito, 1436, indicaria que o Rei só tinha 15 anos ao ser iniciado. Outra versão atribui o manuscrito a Henrique IV (1367-1413) mas ele morreu antes.

1439 D.C. – Em virtude de um privilégio concedido pelo rei Jayme II, as lojas escocesas passam a ter como Grão Mestre hereditário os senhores Saint-Clair de Rosalyn.

1452 D.C. – É realizado o Convento Maçônico de Estrasburgo, Alemanha, convocado por Erwin de Steinbach e com a participação de arquitetos da Alemanha, Inglaterra e Itália. Foi estabelecido um Código de Regulamentos e foi organizada a Fraternidade de Franc-maçons. Foram reconhecidas 3 classes de artífices : Mestre, Companheiro e Aprendiz, estabelecendo sinais e saudações como métodos de reconhecimento, parte dos quais foram tomados dos maçons ingleses. Foram criadas cerimônias de iniciação com simbolismo que ocultava doutrinas profundas de filosofia, religião e arquitetura. Como resultado do Convento foram estabelecidas Lojas em muitas cidades da Alemanha, reconhecendo a supremacia da Loja de Estrasburgo. Erwin de Steinbach foi eleito Grão Mestre.

1459 D.C. – É realizado um Convento Maçônico em Ratisbona (Regensburg) Baviera.

  • Dotzunger, arquiteto da Catedral de Estrasburgo, como Presidente do Grêmio da Alemanha, convoca a Assembléia de Mestres de todas as Lojas, sendo discutido e sancionado o Código de Leis adotado em 1452 conhecido como As Constituições dos Maçons de Estrasburgo. Foi estabelecido que deveriam ser criadas 4 Grandes Lojas, em Estrasburgo, Viena, Colônia e Zurich, e que o Mestre de Obras da Catedral de Estrasburgo seria o Grão Mestre dos maçons da Alemanha.

1462 D.C. – As Lojas de Magdeburgo, Halberstadt, Hidesheim e de todas as cidades da Saxonia inferior se reúnem em Torgau, onde aceitam as Constituições aprovadas em Estrasburgo. Redigiram uma Constituição com 112 artigos que ficou conhecida como Ordenações de Torgau.

  • A Associação de Investigação maçônica de Manchester, Inglaterra, deu a publicidade em 1941, um documento dos Estatutos alemães de 1462 onde está escrito o juramento do Aprendiz de não revelar a saudação maçônica.

1464 D.C. – É realizado um novo Convento Maçônico em Ratisbona, convocado pela Grande Loja de Estrasburgo para estudar as divergências das Grandes Lojas de Estrasburgo, Colonia, Viena e Berna.

1469 D.C. – E realizado um Convento Maçônico em Esfira (ou Spira) convocado pela Grande Loja de Estrasburgo para que fosse estudada a construção de obras públicas, religiosas e monumentais dos principais Estados da Europa, para estudar a verdadeira situação das confrarias maçônicas e, especialmente as estabelecidas na Inglaterra, nas Gálias, Lombardia e Alemanha e, finalmente para tratar dos direitos e atribuições das Lojas e suas recíprocas relações. (Fonte : Nicola Aslan em Historia Geral da Maçonaria).

1475 D.C. – Um Código escrito no reinado de Eduardo VI da dinastia normanda, para instrução dos candidatos a novos irmãos, diz : “Que, pese a que muitos antigos documentos da Fraternidade em Inglaterra foram destruídos ou perdidos nas guerras de saxões e daneses, o rei Athelstan, insigne arquiteto, que ordenou traduzir a Bíblia a língua saxão no ano 930, uma vez que estabeleceu a paz e a tranqüilidade no reino, construiu grandes obras e estimulou a muitos maçons vindos da França, nomeando-os sobrestantes”. Estes trouxeram consigo as Obrigações e Regras da suas Lojas, conservadas desde os tempos de Roma e obtiveram também do Rei a reforma da Constituição das Lojas inglesas” segundo o modelo estrangeiro e o aumento de salários dos maçons operativos”.

1479 D.C. – O termo “Mestre Maçom” aparece após o nome de William Orchard no Magdalene College, Oxford.

1487 D.C. – A palavra “maçom” aparece pela primeira vez nos Estatutos da Inglaterra.

1491 D.C. – Uma lei municipal é criada em St Giles, Edimburgo, estabelecendo as condições de trabalho dos Mestres Maçons e colegas de trabalho.

1498 D.C. – A Fraternidade de Pedreiros de Estrasburgo e da Alemanha, que tinha declinado devido a distúrbios políticos, foi restabelecida pelo Imperador Maximiliano I, quem confirmou seus Estatutos e reconheceu seus deveres e privilégios.

1500 D.C. – Leonardo da Vinci, Américo Vespucio e o Grande Bibliotecário Paulo Toscanelli, criam Oficinas-Escolas e concebem, junto com o Grêmio de Construtores a formação de Academias; esta forma de maçonaria intelectual inicia-se em Florença e brilha em Milão.

  • O Manuscrito de Dowland, escrito entre 1500 e 1550, cita que o Príncipe Edwin “convocou uma Assembléia em York e lá ele constituiu maçons e lhes atribuiu deveres”.

1501 D.C. – Um decreto do Parlamento da França proíbe toda e qualquer assembléia de pedreiros e carpinteiros, sob o pretexto de confraria. (Fonte : Nicola Aslan em História Geral da Maçonaria).

1513 D.C. – No reinado de Jaime V de Escócia, humanista fervoroso, o senhor Saint-Clair, Grão Mestre das Lojas Escocesas, viajou a Itália e, entusiasmado, mandou vir maçons italianos, uniu-os aos maçons escoceses e organizou-os numa confraria que, sob a proteção do Rei, tomou grande impulso.

1516 D.C. – Convidado pelo Rei da França, Francisco I, conhecido como o Pai das Letras, Leonardo da Vinci translada-se a Paris, funda uma Loja com refugiados de Florença e Milão, organiza e dirige o Colégio Francês Laico.

1517 D.C. – Ao ser reconstruída a Fonte de Baal, em Limrick, Irlanda, encontrou-se na Pedra Fundamental uma placa de latão com a data de 1517 com a inscrição: “Eu procuro viver com amor e carinho dentro do esquadro e do compasso” (Fonte : E. Seignemartin, Revista A Verdade, Jan/Fev 1980).

1523 D.C. – Quatro anos depois da morte de Leonardo da Vinci, realiza-se uma Assembléia Geral de franc-maçons franceses para formar uma organização.

1526 D.C. – Em um livro escrito por William Bode aparece a palavra Free-mason aplicada em um sentido especulativo. O livro encontra-se no British Museum. (Fonte: Masonic News de Montreal, 1957)

1534 D.C. – O Ato de Supremacia é criado revogando a autoridade do Papa e faz o Rei Henry VIII, chefe da Igreja da Inglaterra.

1535 D.C. – É realizado um Convento Maçônico em Colônia, convocado pelo Bispo Hermann. Assistiram 19 Delegados de Grandes Lojas e estudaram como rebater calúnias em contra da Ordem, sendo emitida a Carta de Colônia.

1538 D.C. – O Imperador Carlos V, da Alemanha, da cidade de Barcelona onde se encontrava, confirma as Constituições dos Talhadores de Pedra de Estrasburgo. (Fonte: Nicola Aslan em “História Geral da Maçonaria”)

1539 D.C. – Francisco I de França tenta acabar com todas as corporações de ofício (Craft).

1547 D.C. – Em Izancanaque, México, morre torturado Guatimozín, o último Imperador asteca. A sua dignidade e a sua bravura na defesa da liberdade de seu povo inspiraram o Príncipe Regente D. Pedro (futuro Imperador D. Pedro I) esse codinome ao ser iniciado, em 1822.

  • Henrique VIII confisca muitas posses dos pedreiros agrupados em Lojas.

1563 D.C. – É realizada a Convenção de Basiléia, convocada pela Grande Loja de Estrasburgo, sendo adotados novos Regulamentos para reger as Lojas da Alemanha.

1564 D.C. – É realizado um Convento Maçônico em Estrasburgo.

1581 D.C. – A Masons’ Company  é incorporada no Newcastle e é dado certos poderes e deveres.

1583 D.C. – O manuscrito Grand Lodge Nº 1 é escrito. Atualmente na posse da Grande Loja Unida da Inglaterra, este é o quarto dos mais antigos dos manuscritos existentes relativos à Maçonaria. Esses manuscritos são agora conhecidos coletivamente por vários nomes (Constituições góticas, Ancient Charges, Constituições de York, ou Old Charges) em número de mais de 110.

1598 D.C. – William Schaw, que se tornou Mestre de Obras, na Escócia, em 1584 D.C, promulgada dois conjuntos de regras – a primeira (em 1598) que regulam os maçons da Escócia, o segundo (em 1599), dando a Loja de Kilwinning nº0 (GL da Escócia) poderes de supervisão sobre as lojas da West Scotland. Ele também usa o termo “membro da Craft”.

1600 D.C. – O primeiro registro é feito de admissão de um Maçom não operativo em uma loja, na Escócia. John Boswell, Laird de Auchinlech, torna-se membro da Loja de Edimburgo. Laird é um nome genérico para um proprietário de uma propriedade escocesa.

  • O York Manuscript Nº 1, comumente chamado de York Rolls (atualmente em posse da York Lodge Nº 236) contém a palavra “freemason”.

1607 D.C. – Jaime I declara-se protetor da Maçonaria em Inglaterra.

  • Inigo Jones, senhor de Saint-Clair, é nomeado Mestre e organiza as Lojas segundo o modelo das Academias Italianas, diminuindo o número de maçons inadequados ao estudo e incentivando personagens de prol desejosos de cultura à solicitar sua admissão na Fraternidade.

1617 D.C. – Elias Ashmole nasce em Litchfield, Inglaterra. Um historiador famoso, ele é lembrado pela Maçonaria por causa dos registros em seus diários.

1619 D.C. – O livro de contas da London Masons’ Company usa o termo “Aceito” como uma descrição de alguns membros.

1620 D.C. – Existe em Edinburgo um trabalho lavrado em madeira que reproduz com muita fidelidade a Lenda de Hiram, executado pelo artista italiano Giovanni Francesco Barbieri por volta de 1620/1650. Sabendo-se que a Lenda foi incorporada ao ritualismo maçônico mais ou menos em 1725, conjetura-se que Giovanni possa ter sido um dos maçons aceitos da época e que a Lenda já era parte integrante da ritualística maçônica na época. (Fonte: E. Seignemartin, Revista A Verdade, Nov 1977).

1621 D.C. – Os registros do Worshipful Company of Freemasons of London indica que houveram membros “aceitos” e os “operativos”.

1626 D.C. – A antiga Constituição de York expressa no seu ponto 4º: “Nenhum membro será infiel à Ordem, nem guardará prejuízos contra seu mestre ou seus Companheiros” e no ponto 7º diz: “Nenhum Mestre entregar-se-á a excessos e nem procurará contato carnal com a mulher, filha ou concubina de seu Mestre ou de seus Companheiros”. O termo Mestre serve para designar o Oficial que preside a Loja, que pode ou não ter um grau superior, e o termo Companheiros inclui todo o quadro da Loja.

1629 D.C. – O Manuscrito J. S. Thorp menciona que o juramento do iniciando numa Loja maçônica é feito sobre o Livro.

1633 D.C. – John Stow, em seu livro “Survey of London”, menciona a “Company of Masons” como sendo outra forma de denominar os “Freemasons”.

1634 D.C. – Lord Alexander, Sir Anthony Alexander e Sir Alexander Strachan são feitos maçons no Lodge of Edinburgh.

1641 D.C. – Sir Robert Moray é iniciado por um grupo de maçons em um regimento escocês no Newcastle-on-Tyne em 20 de maio. Esta é a primeira iniciação registrada.

  • Em 8 de junho, a ata da Loja Mary´s Chapel (Edinburgo) indica que maçons especulativos foram iniciados. Nessa oportunidade foram iniciados Robert Morey, Quartel Mestre Geral do Exército Escocês, o Coronel Mainwaring e o sábio alquimista e antiquário inglês Alias Ashmole. Conforme Allec Mellor no seu Dicionário da Franco-maçonaria e dos Francos-maçons, a Ata da Iniciação ainda preservada é o documento mais antigo mencionando a iniciação de um não operativo na Inglaterra, e dá outra data: 20 de maio de 1641. J. G. Findel, na sua História da Maçonaria, fala que Elias Ashmole, conforme ele próprio declara em seu Diário, foi iniciado em 16 de Outubro de 1646 em uma Loja de Warrington. Aos 3 novos irmãos reconheceram-se-lhes o título de maçom, mas como não gozavam dos privilégios dos autênticos obreiros pois o cargo era somente honorário, foram denominados como “accepted masons”. A confusão com a data de aceitação de Elias Ashmole nasceu porque no seu Diário ele declara que a partir desta data (Junho 8, 1641) as Confrarias de Maçons Construtores começam a autorizar o ingresso nelas a pessoas aléias ao ofício de construtor, desde que sejam pessoas distintas e notáveis pela sua sabedoria e talento; mas, ele mesmo, E. Ashmole, não foi iniciado nesta data.

1646 D.C. – No Diário de Elias Ashmole, em 16 de outubro, se lê que ele “foi feito franc-maçom em Warrington, condado de Lancashire, junto do Coronel Henry Mainyaring, pelo Vig Pemket e os Companheiros da Loja”. O próprio E. Ashmole escreve que ficou 35 anos sem participar da Loja.

  • Elias Ashmole escreve (teoria hoje discutida) o Ritual de Aprendiz do Rito Escocês, tomando como base o sistema de solidariedade e aperfeiçoamento da humanidade dos mistérios das antigas iniciações da Índia e Egito. Somente depois de 1717, a Grande Loja em Londres resolveu adotar os Rituais escritos por Ashmole, visto que até então, os mistérios da maçonaria eram transmitidos verbalmente.

1648 D.C. – Elias Ashmole haveria escrito o Ritual do 2º Grau.

1649 D.C. – Elias Ashmole haveria escrito o Ritual do 3º Grau, mas ele não haveria sido publicado nesta data devido aos acontecimentos políticos que a Inglaterra vivia nesses momentos.

  • Henriqueta, viúva de Carlos I de Inglaterra, passa a morar no castelo de Saint Germain, oferecido por Louis XIV, onde juntam-se a ela membros da nobreza escocesa que, agrupados em Lojas maçônicas, desenvolvem uma ação anti-Cromwell. Assim começam na França as primeiras manifestações maçônicas devido a estes refugiados.

1650 D.C. – O Manuscrito Harleian é escrito neste ano. Este documento é uma versão perfeitamente normal das Antigas Obrigações, mas encadernado a uma nota com a mesma caligrafia contendo uma nova versão do juramento do maçom, de particular importância, pois mostra uma grande mudança em relação a todas as formas anteriores do juramento: “Há palavras e sinais de um pedreiro livre a serem reveladas a você que você responderá: diante de Deus, no Grande & Terrível dia de Julgamento você mantém segredo e não revela o mesmo aos ouvidos de qualquer pessoa, a não ser aos Mestres e companheiros da referida Sociedade dos Maçons livres, assim Deus me ajude.”

1655 D.C. –  A “Company of Freemasons of the City of London” muda seu nome para “The Company of Masons”.

1656 D.C. – John Aubrey começa a escrever “A História Natural de Wiltshire” no qual afirma que “na Fraternidade dos Maçons são conhecidos um ao outro por certos sinais e palavras”, e também os descreveu como “pedreiros adotados” e “pedreiros aceitos”. Sua história não é publicada até 1847.

1656 D.C. – Documento da Ilha de Rhode (Rhode Island, USA) fala de uma reunião maçônica na casa de Mardicain Campanell, onde depois na sinagoga, são conferidos os graus de maçonaria a Abraham Moses.

1660 D.C. – A Royal Society é fundada em Londres, com muitos maçons entre os seus membros.

1663 D.C. – No inventário de uma Loja de maçons aceitos, figura uma Bíblia.

  • A Fraternidade celebra uma Assembléia para renovar seus Regulamentos, estabelecendo normas para admitir novos membros. Estes Regulamentos são uma das fontes utilizadas por James Anderson na sua Constituição de 1723.

1666 D.C. – 02 à 06 de setembro, terrível incêndio em Londres que destroem 40.000 casas e 86 igrejas, equivalente a 4/5 da cidade. Em Londres existiam 7 Lojas, mas formadas por 90% de maçons aceitos; foi necessário, então, chamar maçons de toda Inglaterra; os trabalhos de reconstrução foram coordenados pela Loja central de Londres, dirigidos pelo arquiteto Sir Christopher Wren (1632-1723) e que recebe o cargo de Arquiteto do Rei.

1668 D.C – O Rei da Inglaterra Carlos II, preparando-se para recuperar o trono, criou um Regimento de Guardas Irlandeses; este Regimento instalou uma Loja maçônica e que seria a única Loja cujos vestígios ainda existem.

  • O salão do Worshipful Company of Masons of London é reconstruído. Acredita-se que uma loja especulativa funcionava neste edifício.

1670 D.C. – Os registros da Lodge Aberdeen iniciam. Eles mostram que alguns membros foram especulativos e outros foram operativos.

  • São iniciados os trabalhos de reconstrução de Londres. Entre 1670 e 1711 são construídas 52 igrejas, entre elas a obra prima de Sir Christopher Wren, a Catedral de São Paulo, ademais de mansões, teatros de ópera, avenidas, etc. substituindo a madeira pelo tijolo e a pedra.
  • No Manuscrito de Harleian, aproximadamente desta data, lê-se que “tem que ser seguidos os conselhos de Euclides e ser, sobretudo, fiéis a seus irmãos e a todos os homens”. Também contém os “novos artigos” que haveriam sido aprovados em uma Assembléia Geral em 1663 e nos quais se lê: “Assim no futuro a dita Sociedade, Companhia e Fraternidade de Franc-maçons será regida e governada por um Mestre e Vigilantes, que a dita Companhia deverá eleger a cada ano, em uma Assembléia Geral”.

1674 D.C. – Alcança desenvolvimento a sociedade secreta da China, denominada Tien-ti-houei (Céu e Terra), fundada como revolta contra a ingratidão do Imperador que ordenou a decapitação dos monges que dirigiram a defesa do Império contra a invasão dos tártaros.

1675 D.C. – É iniciada a construção da Igreja de São Paulo de Londres sendo colocada a Pedra Fundamental pelo Rei Carlos II. O Mestre de Maçonaria era o Conde de Arlington e o Arquiteto Christopher Wren. A obra foi terminada em 1710.

1677 D.C – A Loja Cannongate Kilwinning Nº 2 recebe sua Carta Constitutiva da Loja Máter de Kilwinning, em Arshire (atualmente conhecida como Loja Mãe Kilwinning Nº0). Kilwinning é uma pequena cidade da Escócia, considerada como o lugar e nascimento da Franco-maçonaria.

1680 D.C. – Dr. James Anderson nasceu em Aberdeen, Escócia.

1682 D.C. – Elias Ashmole escreve em seu diário que ele participa de uma reunião na Lodge at Masons Hall, Londres.

1683 D.C. – John Desaguliers nasce em Rochelle, França.

  • A Grande Loja nº 1 registra em uma da suas Atas que quem vem a jurar “põe suas mãos sobre o Livro enquanto são lidas as obrigações”.

1685 D.C. – O Manuscrito Colne (Inglaterra) menciona, de forma similar a manuscritos anteriores, a existência da Bíblia numa Loja ao falar do Juramento: …”logo um dos mais antigos toma a Bíblia …”.

  • Na morte do Grão Mestre Conde de Arlington é designado Christopher Wren para o cargo.
  • No Regulamento de uma Loja operativa de maçons do Condado de Warwick, especifica-se que o Aprendiz que for iniciado “deve vestir a Loja”, quer dizer, entregar a cada membro dela, suficiente comida, bebida, alojamento, luvas e avental.

1686 D.C. – Dr. Robert Plot publica sua “História Natural de Staffordhire” em que ele ridicularizou a Sociedade de Maçons. Isto dá alguma prova de que uma Loja simbólica existia neste momento.

1688 D.C. – A Loja dos Maçons Aceitos reuniu-se no Trinity College, Dublin, Irlanda. Randel Holme III (um genealogista e arqueólogo) descreveu uma associação com membros da “Sociedade chamada Freemasons”.

  • A “Sociedade de Maçons” é mencionada em um discurso satírico em julho, no início de exercícios da Universidade de Dublin.
  • Organiza-se uma Loja maçônica no Regimento Guardas Irlandeses, da causa stuartista (Saint Germain, Paris).
  • Ao refugiar-se na Abadia de Clermont, França, o Rei Jaime III de Inglaterra encontra ali um centro maçônico.

1690 D.C. – Os registros da Lodge of Melrose, entre este ano e 1695, usa o termo “fellowcraft” (Companheiro). Não era um grau mas um estado. O estado de Companheiro era considerado um aperfeiçoamento das práticas adquiridas durante a fase de aprendizagem.

  • O Manuscrito Beaumont menciona o Livro nas instruções de como fazer o juramento numa Loja maçônica.

Atualizado em 28/03/2016.

***Descrição da imagem: Estátua de Bronze de “Hiram”, construtor do Templo de Salomão por Nikolaus Otto Kruch***

2 thoughts on “Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 1 (1000 A.C. – 1690 D.C.)

  • 8 de junho de 2016 em 12:04 PM
    Permalink

    A Leitura é importante para todos. Mas muito mais para o Maçom.
    O conhecimento de outras culturas e sobre a origem de nossa história merece uma atenção especial, e esta matéria nos remete aos anos de nossa formação.
    Parabéns pela publicação.

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